terça-feira, 15 de julho de 2008

Uma breve história de como conheci o Rock and Roll

Uma das coisas legais da minha adolecência, foi começar a conhecer bandas de rock.

Meu pai é um cara criado com hábitos musicais um tanto quanto "caipiras", que sempre gostou de escutar o Chitãozinho e Xororó, etc ...

Não que eu não admire as duplas caipiras, acho sim que tem muita coisa boa inclusive no sertanejo, mas digamos que não é meu gênero musical favorito.

Então rock apareceu na minha vida um pouco tarde.

A primeira coisa de que me lembro em relação ao rock foi ter comprado a "FITA" do Engenheiros do Havaí - O Papa é Pop.

Eu era apenas um garoto, devia ter uns o que ? 12 anos no máximo. E essa fita não durou muito tempo em minhas mãos. Um belo dia a fita sumiu e um periquito apareceu na minha casa assim que voltei da escola.

Ops ..., mãe cadê minha fita do Engenheiros ?

Filhinho, papai trocou por um periquito com o seu amigo Peterson que gostava muito da fita.

E eu "que legal !!".

Putz !!!

Não sabia o pobre garotinho o mal que isso ia lhe fazer. Colocaram em sua cabeça que rock era coisa de moleque maluco, que era ruim, e ele nunca mais escutou nada referente a tal ritmo. No máximo umas baladinhas do "Melhor Internacional de Novelas";

Foi então que quando mudei aqui pra Ponta Grossa com uns 16 ou 17 anos, meus amigos de colégio Márcio e Negri viviam a me perguntar: "Mah cara como é que você não gosta de rock ?"

E eu respondia: "não gosto dessas gritarias aí não".

"Nem de Guns and Roses ? November Rain ?"

E eu nem sabia o que era Guns and Roses.

Não gosto nem de me lembrar disso, que lamentável, um moleque iniciando a adolecência que não conhecia o Rock and Roll ? Uma barbaridade.

Guns and Roses pra quem não sabe, era A BANDA do momento. Explodindo de tudo quanto é jeito nas paradas com hits como November Rain, Paradise City e muitas outras canções fantásticas.

Fato é que fui descobrir o "Guns", somente uns 2 anos depois disso, quando comecei a dançar coladinho com as meninas nos "bailinhos" com festa americana que fazíamos as vezes na minha casa, as vezes na casa de alguns amigos e isso marcou bastante a minha adolecência tardia.

Conforme os anos passaram, muitas bandas me chamaram a atenção e eu tenho escutado muita música por aí. Mas é como se poucas pudessem superar ou igualar o "Guns". Acho que em grande parte, a música tem muito a ver com os momentos, e você se apega as músicas conforme os momentos que vive e que são marcantes.

É como se o ser humano guardasse na sua cabeça aquela "trilha sonora da sua vida", e isso é muito legal, porque cada vez que escutamos aquela canção "especial" a pele da gente se arrepia.

E nem importa se a canção é um rock pesado, uma baladinha lenta, ou um clássico sertanejo mesmo.

Pra finalizar esta história deixo um clip que acredito que qualquer adolecente e também os "velhinhos" mais saudosistas como eu vão gostar de ver.

Um dia desses ainda falo um pouco mais detalhadamente sobre algumas bandas.

fui.

1 comentários:

Anônimo disse...

hoahoahoaoha a mesma história minha é a sua... ou seja, pai só musica sertaneja xitaozinho pra cima, nas longas viagens torturantes escutando uma unica fita repetida vezes... arghhhhhhhh
e fui descobrir a musica com uma fita tbm e vc lembra pq tinha pego o diskman do katsumi, foi o Information Society, nossa, cheio dos efeitos, masterização, no walkman ficava showwwwwww, depois de lá que peguei gosto pela musica e cada vez aprimorando, além do rock e alternative rock, venho apreciando muita musica classica, blues, jazz, soul, etc...
Mas musica sertaneja dessas duplinhas novas que só regravam, eu não engulo não, nem samba, nem funk :)

Rogério